Heranças

8.6.02


Eu herdei de meus pais tudo o que sou hoje...
Uma pessoa integra, sou sério, timido, amigo, teimoso, sonhador, persistente....
Vivo o presente pensado no passado e a caminho do futuro...
Misterioso não é?

By FoTeS


Eu não herdei muita coisa.

Meu pai tinha uma velha Toyota Bandeirantes e minha mãe tinha o dom da culinária.

Uma vez um cara me emprestou sua guitarra elétrica e eu nunca devolvi.

Outra vez eu dei uma entrada de cinema para uma namorada minha, mas ela não quis entrar comigo no filme.


Visitem meu blog cheio de palavrões clicando nesta frase.


7.6.02


Do papis, herdei pés de pato, um nariz problemático, miopia e astigmatismo. Um coração grande, de lambuja.
Da mamis, joanetes, olhos pequenos e a brabeza. A alegria de viver e o jeito leve, para balancear.
Não sei andar de bicicleta nem de pai nem de mãe. Isso é hereditário, tenho certeza.
O bucho, acho que é culpa da cerveja, mas, se fosse genético, os dois lá tinham culpa.
De presente, ganhei o mundo. Minha vida, essa foi a dádiva maior que me deixaram.

Carpe Diem



Do meu pai: fisicamente, quase tudo: olhos, nariz, boca, cabelos, mãos, pés, altura. Fora isso, o sangue italiano (quente), o gosto pela escrita (que já vinha de minha avó), a afinação, a humildade, a integridade, o respeito por todo tipo de gente, a preocupação em tratar cada um como alguém importante, em chamar o porteiro, o faxineiro, o garçom pelo nome, a memória fotográfica, a anisedade.

Da minha mãe: formato de corpo (tronco e membros). E, também, o gênio (ruim), senso de organização, a introspecção, o tom de voz (alto), a (falta de) paciência. Dela, vem a necessidade de planejar, de ter os pés bem fincados no chão. Com ela, aprendi a importância de estar sozinha em alguns momentos.A rapidez de raciocinio, a praticidade para resolver problemas. O talento para cuidar, proteger a todo custo quem se ama,muitas vezes em detrimento de si mesma.

De mim mesma (ou qualquer outro ser que habitou este corpo anteriormente), de minhas experiências: a vontade de me libertar das convenções sociais, o inconformismo, a curiosidade. A vontade de conhecer novas pessoas, novos lugares. A necessidade periódica de renovação.

Da faculdade de Psicologia: saber e gostar de escutar. O gosto por analisar, descobrir e revelar o ser humano. A paixão por gente.

Da faculdade de Comunicação: a urgência de viver e fazer as coisas. O entendimento de que às vezes é preciso engolir sapos para conquistar o que se quer.

Da internet (e, claro, dos blogs): grandes amigos, pessoas especiais, experiências intensas e verdadeiras.

Por Ana


5.6.02


Herdei do meu pai: O silêncio, a concentração, um tesão maluco pela ética, o medo de arriscar, a paixão pelas palavras, a vontade de ler para os outros o que acho mais bacana, o gosto pelo estudo, a paixão pelo esporte, o nariz grande, o amor à terra, a necessidade de encher o saco de alguém, o mau humor, a impaciência para compras, os cabelos lisos, a crítica.

Herdei da minha mãe: O bom humor e as gargalhadas incontroláveis, o hábito de tapar o sol com a peneira, a mania de achar que está tudo bem, a necessidade de freqüentar shoppings quase que diariamente, o amor aos grandes centros, a tara pela beleza hollywoodiana, o pânico de dizer não, o medo das câmeras, os pés e mãos enormes, a vaidade, a altura.

Herdei dos dois: A transparência, um tesão maluco, colocar a família acima de tudo, ficar com a mesma pessoa por longos anos, a religiosidade, parte da bondade.

Ahmed da mãe Calais do pai Hamdan da mãe Resende do pai.


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